Postagens

Mostrando postagens de julho, 2012

A realidade como ponto de vista

A realidade como ponto de vista A relação do ser com o objeto parece que muitas vezes se vê desfocada pelas suas idiossincrasias. Ademais, o seu apriorismo e a sua forma de ver o mundo altera a interpretação e a hermenêutica em relação a esse. O mundo pode ser um céu ou inferno, dependendo de quem vê o mundo. Claro que as vicissitudes da vida explicam o que semeou anteriormente, mesmo o que a família semeou, os maus hábitos e maus pensamentos. Baltasar Gracian falou para “não esperar o Sol se pôr. Deve-se assim evitar o declínio para não se chocar com o infortúnio”. Vemos que muitos insistem no declínio interpretando o já fracassado como não sujeito a mudança, quando quem tem de ver o mundo de outro modo é a própria pessoa. As pessoas seguem dois extremos: ou elas acham que está tudo bem, quando a realidade os contradiz, ou que está tudo mal, e mais uma vez elas erram. Maquiar demais a realidade é mentir pra si mesmo. As coisas são em mim. Desse modo sou eu que vou julgar se a

Morte

Morte A morte é tema para muitos evitado, seja por algum medo inconsciente, este medo em verdade mais do desconhecido do que da própria morte. Shopenhauer disse que: “quem considera o nascimento do homem como começo absoluto, a morte tem de ser o fim absoluto”. Vemos que mesmo na Bíblia há relatos que falam em uma pré-existência da alma, como Deut. 29, 14 e Sab. 8:19. Mesmo antes de Adão se fala em homens e vemos ainda os reis de Edon. A alma nasceu de alguma coisa e volta parta alguma coisa. O corpo material e a porção fenomênica seria para Shopenhauer efêmera. E quem acha que a existência vem do acaso , esse sim deve temer a morte. Quem confia na ressurreição não teme a morte. Cícero disse que a maneira mais bela de morrer é com a inteligência intacta e os sentidos despertos. Vemos que viver até o último suspiro é aconselhável, e trabalhar muito, ter um sentido a existência, maior. E Cícero fala que não se deve nem se apegar e nem renunciar com a vida que resta na velhic